terça-feira, 19 de março de 2013

A Alegria de Ensinar de Rubem Alves

            
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Faculdades Integradas Torricelli
Didática
Profº Genaina PLN 3AM



             Rubem Alves faz uma reflexão sobre a relação entre a vida, a felicidade e a própria educação, discutindo a tarefa do professor em seduzir para que o aluno deseje e assim aprenda uma leitura fácil de ser compreendida, divertida e estimulante e alguns pontos proféticos, o autor utiliza poemas cita alguns livros e menciona alguns filósofos, compartilha da opinião de alguns pensadores em educação, o que torna sua obra mais completa ele apresenta as vantagens e o quanto é prazeroso ensinar e aprender no processo de ensino aprendizagem.
            Rubem Alves se mostra indignado com o nosso sistema educacional, ele o descreve como um sistema que ao invés de formar, deforma os alunos em sua essência, pelo que são submetidos a passarem em nome da educação, o desgaste físico e mental que na maioria das vezes é em vão, já que o aluno não consegue integrar o conhecimento a sua vida e acaba esquecendo-se de quase tudo que estudou.
Chama a atenção sobre o método equivocado de ensinar aos alunos que a ciência, o saber, a vida são feitos de respostas certas e erradas. Pois quando aprendem as respostas certas, desaprendem a arte de se aventurar e errar, sem saber que, para uma resposta certa, milhares de tentativas erradas devem ser feitas.
            Rubem Alves mostra que a educação pode ser algo que nos faz esquecer o que somos a fim de nos recriar a imagem do Outro.
            Relata o crescimento constante do aprendizado de sua neta Mariana, ao aprender a usar as palavras, Mariana começou a voar em espaços infinitos. Ao aprender a falar, ganhou o poder de voar pelos mundos que moram nas palavras. O autor descreve o corpo de uma criança como um espaço infinito onde cabem todos os universos.
            Ensinar é um exercício de imortalidade, que de alguma maneira continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pelo instrumento fascinante da palavra, sendo que o educador é assim, não morre jamais, estando a cada dia no pensamento daquele que ele ensinou.
                                                        Guarulhos 17 de maio de 2011

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